Seria bom se tudo que nos quiséssemos fosse entregue de bandeja em nossas mãos. A vida seria muito mais fácil, não haveria dor, não haveria tristeza, não haveria trabalho, não haveria, não haveria e não haveria. Ou seja, a vida seria enfadonha, pois não teríamos esforço algum para conquistar nossos propósitos.
No entanto, obtivemos o maior presente que poderíamos ganhar pela graça: Nossa Salvação. Jesus Cristo sofreu por nós na cruz, carregou todos os nossos pecados, curou todas as nossas feridas e por um único motivo: por amor.
Uma das frases ditas por Jesus Cristo, no momento de agonia, mesmo com o povo zombando, rindo e blasfemando: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, (Lucas 23:34). E, mesmo assim, nos dias de hoje esquecemos da graça recebida, que é “um favor divino não merecido”.
Vivemos em um mundo que muitos se esqueceram da graça alcançada: sem lutar; sem esforço, sem batalha e sem dedicação. Pensamos que qualquer coisa é mais importante do que Deus. Esquecemos que foi pela dádiva da vinda de seu filho, que reconquistamos a vida eterna, perdida pelo pecado. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).
Outro exemplo é a carta escrita pelo Apóstolo Paulo que relembra esse amor infinito e imaginável: “Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, afim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso salvador”, (Romanos 5:20-21).
A graça de Deus sobrepõe qualquer pecado, mas para podemos alcançar essa graça temos que fazer algo, e esse algo, é não permanecermos no pecado. Você deve estar se perguntando o que tudo isso tem haver com “entregue os teus caminhos ao Senhor?”.
Quando entregamos nossos caminhos ao Senhor, buscamos nos afastar do pecado, buscamos cada dia mais a comunhão com Deus, buscarmos não ser só seguidores de Jesus Cristo, mas imitadores de sua conduta de vida e de amor. Dificuldades virão, mas um lembrete de bom ânimo para todos nós: “Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem” (Provérbio 3:11-12).
Pense Nisso!
Augusto Siqueira